LIBERACIÓN TOTAL … Contra toda forma de Dominación y en Defensa de la Tierra

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[Português-Français] Semana de Agitación y Solidaridad desde el 21 al 30 de Septiembre con nuestrxs hermanxs y compañerxs secuestradxs en todo el mundo

14.09.12

• 21 a 30 de Setembro: Semana de agitação e solidariedade com todos/as os nossos/as irmãos/irmãs e companheiros/as sequestrados/as em todo o mundo.
• Semaine d’agitation et de solidarité du 21 au 30 septembre avec nos frères/sœurs et compagnon(ne)s partout dans le monde.


[Italiano-Aleman-Ingles-Griego] Semana de Agitación y Solidaridad desde el 21 al 30 de Septiembre con nuestrxs hermanxs y compañerxs secuestradxs en todo el mundo.


Afiches de la Semana de Agitación y Solidaridad desde el 21 al 30 de Septiembre con nuestrxs hermanxs y compañerxs secuestradxs en todo el mundo.



21 a 30 de Setembro: Semana de agitação e solidariedade com todos/as os nossos/as irmãos/irmãs e companheiros/as sequestrados/as em todo o mundo.

A sobrevivência, no meio do capitalismo é tão quadriculada e monótona que não difere muito da vida na prisão; a cidade, os horários, o trabalho, os estudos, a família e um sem número de organismos opressivos asfixiam-nos de tal forma que por vezes até parece que estivemos nalgum presídio. Câmaras de video, vigilância 24 horas por día, milhares de polícias a guardar a propriedade, rígidos juízes de sorrisos satisfeitos por aplicar as suas duríssimas leis, apertadas grilhetas que antecedem as suas jaulas inexpugnáveis e a um larguíssimo etcétera, as quais constituem o que a sociedade utiliza para manter à margem as pessoas que, temerosas dos castigos prometidos pela ultrapassagem dos códigos de conduta impostos, se calam, acostumando-se à opressão, assimilando-a como parte integral da sua vida, como algo natural, preferindo evitar conflitos com a autoridade a rebelarem-se.

Os poderosos de todos os Estados, não têm poupado todo o tipo de esforços para reprimir e encarcerar todos /as os/as que se mantêm numa posição de confronto ao existente. Mas agora não escreveremos sobre a sobrevivência no seio do capitalismo, é somente para saudarmos e esses/essas que não hesitaram em ultrapassar as suas cercas morais e enfrentaram-se cara a cara com o Poder, dormindo agora no mais palpável edifício da repressão, a prisão. Escrevemos para expressar a nossa urgência na solidariedade para com os/as companheiros/as na prisão.

O Poder ataca encarcerando companheiros/as e coordena-se para combater as ideias de liberdade; esta vingança recai principalmente sobre pessoas identificáveis que sem subterfúgios se declararam anti-autoritários/as ou anárquicos/as e que fizeram da propagação de ideias-ações uma importantíssima arma de luta, como tem ocorrido em Itália, Bolívia ou no $hile. O fantasma que lhes gera a possibilidade de uma rede internacional (não nos referimos a nenhum tipo de organização) continua a materializar-se como uma proposta real, na qual companheiros/as de distintos lugares do mundo, que não se conhecem nem se conhecerão, que não obedecem a nenhum tipo de estrutura, e que não requerem ideologias, nem chefes, agregam vontades, esforços e complicidades para enfrentar o domínio em todo o seu espectro e utilizando diversos instrumentos, superando as barreiras idiomáticas, e as ficticias fronteiras, estabelecendo laços de solidariedade e superando as falsas imposições…

É por isso que convocamos a uma Semana de Agitação e Solidariedade, de 21 a 30 de Setembro, com os/as nossos/as irmãos/irmãs e companheiros/as sequestrados/as em todo o mundo. Se bem que não deveria ser necessário apelar a semanas de agitação- em geral somos críticos em relação a elas, visto a solidariedade não conhecer datas calendarizadas- às vezes os gestos se diluem na contínua voragem da informação e as “chamadas lutas locais”, a concentração de energias num intervalo de tempo reduzido ajuda-nos a dar um novo e constante impulso na luta contra as prisões e na propagação das ideias libertárias; qualquer ação, qualquer palavra de apoio injecta força e coragem aos/às presos(as.

Nesta luta pela libertação total não queremos deixar, também, de mencionar a repressão que sofrem milhões de animais encerrados em zoológicos, circos e laboratórios, e da nossa necesidade de lutar pela sua libertação.

Este texto é uma chamada a expressar, através de açóes multiformes e utilizando diversos meios, que os/as companheiros/as encarcerados/as não estão esquecidos/as, os nossos gestos de solidariedade evadem-se de qualquer torre de vigilância e atravessam kilómetros oceânicos para abraçar qualquer irredutível que se mantenha em luta dentro ou fora das prisões. Do mesmo modo questionamos essa abstracta imposição das fronteiras, que pelo tão chamado internacionalismo não deveria existir, porque no “mundo dos chefes somos todos/as estrangeiros/as”.

Saudações rebeldes a:

-No Chile: Luciano Pitronello “Tortuga”, Carla Verdugo e Iván Silva, aos/às companheiros/as do chamado “caso Segurity”: Juan Aliste Vega, Marcelo Villarroel, Freddy Fuentevilla. A Alberto Olivares, Juan Tapia e ao/à irmãos foragidos Gabriela Curilem e Diego Ríos. Aos presos dos combates nas ruas; Sebastian Fajardo, Eduardo Garay, Adrián Díaz e a todos/as os/as que foram processados/as pelos combates nas ruas.

-Na Bolívia: Henry Serragundo e Mayron Mioshiro.

-Na Argentina: Diego Petrissans e Leandro Morel.

- No México: Mario Lopez, Braulio Duran e a companheira (em fuga) Felicity Ryder.

-Nos EUA: Mumia Abu Jamal, Douglas Wrigth, Brandon Baxter, Connor Stevens, Joshua Stafford, Marie Mason e Eric McDavid.

- Na Indonésia: Eat e Billy.

-Em Itália: Stefano Gabriele Fosco, Elisa Di Bernardo, Alessandro Settepani, Sergio Maria Stefani, Katia Di Stefano, Giuseppe Lo Turco, Paola Francesca Iozzi, Giulia Marziale, Lucca Abbá, aos e às condenados/as pelas manifestações contra o G8 em Génova, Massimo Passamani e Daniela Battisti (em prisão domiciliária).

- Na Suíça: Marco Camenish e Costa.

- Na Alemanha: Gabriel Pombo da Silva, Sonja Suder e o co-acusado Christian Gauger (os dois últimos, ela e ele, capturados no ano passado após de 33 anos de fuga).

-Em Espanha: Tamara Hernández (em liberdade, condenada a 8 anos e à espera de indulto parcial para redução da pena), Claudio Lavazza e Juan Rico.

-Às e aos companheiras/os enjauladas/os na Rússia e na Bielorrússia.

-Em especial a todos/as os/as presos/as em luta e aos/às foragidos/as na Grécia. (Aos companheiros/as da Conspiração de Células de Fogo, Luta Revolucionária, e a todos/as aqueles e aquelas que foram encarcerados devido à sua práxis anti-autoritária).

E a todos/as os/as prisioneiros/as que,em qualquer parte do mundo, se colocam em guerra dentro das jaulas…

Até destruir o último reduto da sociedade carcerária!

COM AMOR E RAIVA… ENCONTRAR-NOS-EMOS NAS RUAS.

[Sacado de Contra Info, aquí]



Semaine d’agitation et de solidarité du 21 au 30 septembre avec nos frères/sœurs et compagnon(ne)s partout dans le monde.

La survie dans le capitalisme est tellement quadrillée et monotone qu’elle ne diffère pas beaucoup de la dure prison ; la ville, les horaires, le travail, la famille et un nombre incalculable d’organismes oppressifs nous asphyxient de sorte que parfois il nous semble que nous sommes dans un gros module carcéral. Caméras de surveillance 24/24 heures, des milliers de policiers qui protègent la propriété, des juges strictes avec des sourires de satisfaction lorsqu’ils appliquent leurs dures lois, les menottes serrées qui précèdent à leurs inexpugnables cages et un très grand etcétéra, c’est ce que la société utilise pour maintenir dans les rangs les individus, qui par peur des punitions promises si ils débordent des codes de conduite imposés, se taisent, s’habituent à l’oppression, l’assimilent comme faisant partie de leur vie, comme quelque chose de naturel de préférer éviter les conflits avec l’autorité que de se rebeller.

Les puissants de tous les États n’ont pas ménagé les efforts de toute sorte pour réprimer et emprisonner ceux qui se sont maintenus en position d’affronter l’existant. Mais aujourd’hui nous n’écrirons pas sur la survie dans le capitalisme, mais nous saluerons ceux qui n’ont pas hésité à dépasser leurs clôtures morales et ont affronté face à face le pouvoir, ceux qui aujourd’hui dorment dans le bâtiment le plus palpable de la répression, la prison. Nous écrivons pour exprimer notre urgence de se solidariser avec nos compagnons en prison.

Le Pouvoir attaque en enfermant des compagnons et se coordonne pour combattre les idées de liberté, cette vengeance tombe principalement sur des individus reconnaissables qui ont déclaré en plein jour être anti-autoritaire ou anarchistes et ont fait de la propagation des idées-actions une arme très importante de lutte, comme ce qui se passe en Italie, Bolivie ou Chili. Le spectre qui entraîne la possibilité d’un réseau international ( nous ne faisons référence à aucun type d’organisation) continue en se matérialisant en une proposition réelle, dans laquelle les compagnons de différents endroits du monde, qui ne se connaissent ni ne se connaitront pas, qui n’obéissent à aucun type de structure et qui n’ont pas besoin d’idéologues, de chefs, unissent leurs volontés, efforts et complicités pour affronter le pouvoir sous toutes ses formes, et utilisant différents outils, passant par dessus les barrières linguistiques et les frontières fictives, ils établissent des liens de solidarité et dépassent les fausses impositions…

C’est pour ça que nous appelons à une semaine d’Agitation et de Solidarité du 21 au 30 septembre avec nos frères/sœurs et compagnon(ne)s séquestré(e)s partout dans le monde. Bien que ça ne devrait pas être nécessaire d’appeler à des semaines d’agitation, car en général nous sommes critiques envers ce genre d’évènement parce que la solidarité n’a pas de dates dans le calendrier, cependant parfois les gestes se diluent dans le tourbillon continu de l’information et les « appels de lutte locales ». La concentration d’énergies dans un espace de temps réduit nous aide à donner une nouvelle et constante impulsion dans la lutte contre les prisons et la propagation d’idées libertaires. N’importe quelle action, ou mot de soutien, injecte de la force et du courage aux prisonniers.

Dans cette lutte pour la libération totale nous ne voulons pas non plus oublier de mentionner la répression que subissent des millions d’animaux enfermés dans des zoos, cirques et laboratoires, et notre nécessité de lutter pour leur libération.

Ce texte est un appel à exprimer, depuis l’action multiforme et avec différents outils, que nos compagnon(ne)s enfermé(e)s ne sont pas oubliés, nos gestes de solidarité évitent les tours de guet et traversent des kilomètres océaniques pour embrasser un irréductible qui se positionne en lutte dedans ou dehors les prisons.
De la même manière nous nous questionnons sur cette imposition abstraite qu’est la frontière, raison pour laquelle le soi-disant “internationalisme” ne devrait pas être ainsi, parce que dans « le monde des chefs nous sommes tous étrangers».

Saluts rebelles à:

-Au Chili: Luciano Pitronello “Tortuga”, Carla Verdugo et Iván Silva, aux compagnons du dit “caso Security”: Juan Aliste Vega, Marcelo Villarroel, Freddy Fuentevilla. A Alberto Olivares, Juan Tapia et les frère/sœurs en fuite Gabriela Curilem et Diego Ríos. Et les prisonniers de la lutte de rue ; Sebastian Fajardo, Eduardo Garay, Adrián Díaz et tous ceux qui ont des procès pour la lutte de rue.

-En Bolivie: Henry Serragundo et Mayron Mioshiro.

-En Argentine: Diego Petrissans et Leandro Morel.

-Au Mexique: Mario Lopez, Braulio Duran et la compagnonne en fuite Felicity Ryder.

-Aux États Unis: Mumia Abu Jamal, Douglas Wrigth, Brandon Baxter, Connor Stevens, Joshua Stafford, Marie Mason et Eric McDavid.

-En Indonésie: Eat et Billy.

-En Italie: Stefano Gabriele Fosco, Elisa Di Bernardo, Alessandro Settepani, Sergio Maria Stefani, Katia Di Stefano, Giuseppe Lo Turco, Paola Francesca Iozzi, Giulia Marziale, Lucca Abbá, aux condamnés pour les évènements du contre G8 à Gènes, Massimo Passamani et Daniela Battisti (avec arrestation domiciliaire).

-En Suisse: Marco Camenish et Costa.

-En Allemagne: Gabriel Pombo da Silva, Sonja Suder et son co-accusé Christian Gauger (ces derniers capturés l’année dernière après 33 ans de fuite).

-En Espagne: Tamara Hernández (dans la rue, condamnée à 8 ans et en attente d’une grâce partielle pour réduire sa peine), Claudio Lavazza et Juan Rico.

-Aux compagnon(ne)s enfermés en Russie et en Biélorussie.

-En particulier à tous les prisonniers en lutte et aux fugitifs en Grèce ( Aux compagnons de la Conspiration des Cellules de Feu, Lutte Révolutionnaire, et tous ceux qui ont été emprisonnés pour leur praxis anti-autoritaire).

Et à tous les prisonniers qui sont en guerre à l’intérieur des cages partout dans le monde…

Jusqu’à ce que le dernier bastion de la société carcérale soit détruit!

AVEC AMOUR ET RAGE… ON SE VOIT DANS LA RUE.

[Sacado de Contra Info, aquí]

Traducción de los Afiches:

Avec toute l’énergie nécessaire, avec tous les moyens nécessaires!
Ils ne ménagent pas les “formes ou les moyens”, pourquoi nous oui?
Notre morale n’est pas leur morale, notre violence n’est pas leur violence.
Nous n’allons pas violer des hommes/femmes, ni massacrer des enfants, des peuples ou des populations entières.
Nous n’allons pas polluer l’air, les mers ni la Terre mère…
Violence, terrorisme??
Ce sont les États qui pratiquent vraiment le terrorisme (psychologique, physique, moral, intellectuel) et exercent et détiennent le monopole de la violence.
Notre violence n’est qu’une réponse naturelle à leur violence.
Gabriel Pombo da Silva, prisonnier de la guerre sociale dans l’État allemand.
” Armes-toi et sois violent, violent avec beauté, jusqu’à ce que tout saute. Parce que souviens-toi que chaque action violente contre ces promoteurs de l’inégalité, est pleinement justifiée par les siècles de violence infinie à laquelle ils nous ont soumis.”
Mauricio Morales (Punky Mauri), anarchiste mort en action le 22 mai 2009.

Semaine d’agitation et de propagande pour les prisonniers de la guerre sociale du 21 au 30 septembre 2012.
Ceci est un appel à exprimer, depuis l’action multiforme et avec différents outils, que nos compagnon(ne)s enfermé(e)s ne sont pas oubliés, nos gestes de solidarité évitent les tours de guet et traversent des kilomètres océaniques pour embrasser un irréductible qui se positionne en lutte dedans ou dehors les prisons.
Débat mardi 25 septembre à 19h : solidarité et conséquences des attaques répressives, depuis une perspective NON légaliste.
Centre Culturel Cueto 993, dans l’angle des rues Cueto et Andes.
Manifestation jeudi 27 septembre à 19h, place Brazil, metro Cumming, quartier Yungay.
Jusqu’à ce que le dernier bastion de la société carcérale soit détruit!


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